Tuesday, October 22, 2024

UMA POESIA

 


















"Ela e a tela: A tela é ela" é um poema publicado nos livros Forasteira(2016), L'amour me ravage (2019) e Carta ao Mundo (2022), o poema que dialoga com vida e obra de Frida Kahlo, mais especificamente com a tela "Autorretrato com vestido de veludo". Penso que ele é o poema mais expressivos que dialoga com Frida.


- Em 2019 eu criei coragem e mandei um e-mail para o Armando Freitas Filho com a intenção de enviar o meu livro "Forasteira", ele enviou o endereço e algum tempo depois eu recebi um e-mail. O grande poeta enviou palavras sobre o livro e citou especificamente o poema - Ela e a tela; A tela é ela. Das alegrias que a poesia traz, palavras de um ícone. Felicidade demais.

"Prezada Bárbara: gostei bem do seu livro. Sua poética é coesa e forte. Posso dizer, portanto, que de capa a capa não existe desnível, mas como não citar "Ela e a Tela / A Tela é ela"? Parabéns por tudo e todos; os poemas merecem o aplauso irrestrito do Armando".

- o poema também foi destaque no artigo na revista - Mulheres nas Artes, Letras, Ciências e em Cotidianos no Paraná - no Capítulo 15, o artigo na página 338 - PINTO EM PALAVRAS A TUA DOR: POESIA DA ESCRITORA PARANAENSE BÁRBARA LIA EM DIÁLOGO COM A PINTURA DE FRIDA KAHLO, de Andriele Aparecida Heupa e Nincia Cecilia Ribas Borges Teixeira. Um panorama traçado de forma científica sobre o meu diálogo com Frida, que iniciou em 1992 quando li sua biografia e não cessou até agora, penso que não cessará nunca. E o texto foca - principalmente - no poema que foi um dos últimos que escrevi dialogando com a Frida.


Devo recorrer à prosa.para contar sobre esses meus laços com Frida, nossas similaridades, a poesia que somos, posto que "temos asas para voar".

Link para a revista:

https://www.pimentacultural.com/livro/mulheres-artes/fbclid=PAZXh0bgNhZW0CMTEAAabSi1MvHf20xt7DCpWpqTKT0W2RNlfUkCqmfglWVEa0PPYH2ipFOYJgsW0_aem_Odn9FqUSlb_r98OOFYNP9A

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#mulheresnasartes

Thursday, September 19, 2024

TOTEM-ESPLENDOR (POESIA) / STELLA MOON E A MULHER SEM NOME (ROMANCE)








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Dois livros lançados recentemente estão à venda nas respectivas editoras. TOTEM-ESPLENDOR no site da Editora Donizela, e o romance Stella Moon e a Mulher Sem Nome no site da Editora Folheando e em algumas livrarias.


Vou deixar o link para quem desejar conhecer meu mais recente livro de poesia e meu sétimo romance editado.

Sobre TOTEM-ESPLENDOR:
Totem Esplendor (@donizela.editora), de @barbaralia8976: uma deliciosa e insidiosa poesia, que escorrega pelo erotismo numa cama repleta de espinhos (sociais, históricos e particulares). Bárbara Lia, poeta paranaense premiada, tem enorme habilidade para escrever poemas longos, que cruzam atmosferas, feras e outros demônios e belezas. Um livro que parte do futuro para chegar na ancestralidade.
Jr. Bellé, poeta paranaense, escritor, jornalista, vários livros publicados, entre eles: Amorte chama semhora (Patuá, 2017) e Trato de Levante (Patuá, 2015), Mesmo sem saber pra onde (Ed. Folheando) e Retorno ao Ventre (Ed. Elefante);Jr. Bellé nasceu em Francisco Beltrão, sudoeste do Paraná e vive em São Paulo.
link para o livro:
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Sobre STELLA MOON E A MULHER SEM NOME:
O romance “STELLA MOON E A MULHER SEM NOME”, da Folheando. BÁRBARA LIA é de Assaí, PR, e vive em Curitiba, com 21 livros publicados. O romance retrata um encontro entre Stella Moon e a Mulher Sem Nome e a amizade que se forma entre as duas. E nos faz rememorar a ditadura de 1964. A arte é o eixo entre as duas, e as suas histórias de vida. É sobre o tempo. Em 2018, com as eleições no país, o conservadorismo assombra, mas, a força de algumas mulheres, simbolizadas pela Mulher Sem Nome, consegue furar essa bolha conservadora. Um livro forte e delicado, conduzido pela inteligência criativa da autora.
Tanussi Cardoso em sua coluna "Sextas Poéticas" no site Arte Cult.
Tanussi Cardoso é Poeta. Letrista. Crítico literário. Jornalista. Advogado. Irmão da escritora e poeta Carmen Moreno. Formado em Jornalismo pela PUC-Rio, e em Língua Inglesa pelo British Brazilian Course do Rio de Janeiro. Vive no Rio de Janeiro.


Em São Paulo, sob encomenda, na Livraria Martins Fontes Paulista:
Em Curitiba na Livraria Telaranha, enquanto durar alguns exemplares da minha cota que deixei em consignação, dá para voltar ao velho momento de entrar em uma loja, comprar o livro, tomar o café delicioso da Telaranha, conhecer o acervo incrível da Livraria.

Telaranha
Rua Ébano Pereira, 269, Centro, Curitiba.

Wednesday, August 21, 2024

Um dedo de prosa - Ibaiti (PR)

 



Você tem fome de quê? De Beleza, com certeza.  A Beleza que chega e nos coopta e leva os alunos a mergulharem no momento.  Tanto faz se é uma velha poeta lendo seus versos em seu livro roto ou um jovem dranaturgo que me atira de volta aos meus oito anos, ao som de "O Navio Negreiro", um recorte de uma bela cena de  Teatro na sala de aula. 

Uma manhã inesquecível que me deixa renovada. 

Na conversa conduzida por Mário Fragoso a poesia Paranaense se faz forte. Um Estado pleno de poetas, incríveis poetas homens e mulheres, jovens e velhos.

A dramaturgia do Renato Forin Jr que nos lembra as vertentes da Literatura ali: O romance, a poesia, a dramaturgia.

Parabéns para a Chris Viana e todos os envolvidos no projeto - Um dedo de prosa. 

Ibaiti nos recebeu e nos abraçou, meio ao som das músicas que Renato nos presenteou, poemas meus, diálogo que pode frutificar em um novo olhar dessa piazada maravilhosa para a Literatura.

Foi lindo!

Tuesday, July 30, 2024

TOTEM-ESPLENDOR na Semana Literária SESC


 



TOTEM-ESPLENDOR na Semana Literária SESC.  Lançamento no dia 10 de Agosto das 17h às 18h.

Meu mais recente livro de Poesia,  Editora Donizela (2023). 


Sábado é um belo dia para ir ao Museu. Celebrar a Poesia, a Literatura,  a Cidade.


Estão todos convidados.  


#leiamulheres 

#barbaralia 

#editoradonizela

Saturday, July 06, 2024

UM ROMANCE AUTOGRAFADO

 







"Stella Moon e a Mulher Sem Nome"
Bárbara Lia
Editora Folheando

ISBN: 978-65-5404-233-8

Capa - Fábio Maciel

Prefácio - Maiara Gouveia


É possível comprar o romance diretamente comigo, mas é uma quantidade reduzida de exemplares que integra a cota que me cabe (direitos autorais).


Para quem adquirir um exemplar, enviarei outro titulo meu de brinde, com dedicatórias. Pode escolher um desses três: - Eden - Põe a mão em mim viro água (só tenho 3 exemplares desse) - As filhas de Manuela


Para ter o seu exemplar com carinhosa dedicatória enviar recado nas minhas redes sociais, ou para o e-mail barbaralia@gmail.com para os detalhes da compra.


O livro é comercializado pela Editora Folheando, para quem desejar comprar futuramente: https://www.editorafolheando.com.br/pd-96ad72-stella-moon-e-a-mulher-sem-nome.html?ct=&p=1&s=1







Wednesday, May 15, 2024

ENTRE ASSOMBROS E MEMÓRIAS SELVAGENS, SEM DEIXAR DE FALAR DAS FLORES: uma leitura inicial de Stella Moon e a Mulher Sem Nome Maiara Gouveia

 





ENTRE ASSOMBROS E MEMÓRIAS SELVAGENS, SEM DEIXAR DE FALAR DAS FLORES: uma leitura inicial de Stella Moon e a Mulher Sem Nome


Maiara Gouveia



Quando o espaço exterior se torna especialmente hostil, é comum que a ficção represente a angústia coletiva em narrativas de horror. A casa, nesse gênero, é um dos cenários privilegiados para traduzir medos públicos em lugares privados.
O livro de Bárbara Lia começa assim: com um odor que traz a figura de “corvos de mau agouro” e a de “cavaleiros do apocalipse”. Começa, portanto, com um anúncio mórbido, o de que um passado sombrio retorna. E retorna no cheiro de “madeira antiga e eucalipto” de uma casa soturna. A casa ali é isto, a figuração de um espaço íntimo assombrado: “A casa antiga que voltou à memória lembrava casa de filme de assombração. Lembrava Amityville”.
A “Mulher Sem Nome” sente os pelos arrepiarem diante dessa memória que é presságio, desse saber histórico que é aviso. Há um contraste entre essa região – que privatiza o público e faz dele cerceamento, prisão com fantasmas – e a que está logo ao lado, de Natureza exuberante, primaveril.
Estamos em solo brasileiro.
A Mulher Sem Nome nos conduz a uma memória de 1964, marco inicial da ditadura no Brasil, quando – entre as tarefas com outras crianças – selecionava grãos de café. Compara a escolha de uns em detrimento de outros (nesse caso, grãos) à eugenia proposta pelo candidato eleito no instante da história em que a narrativa de Lia é aberta, o “misógino, racista, apoiador da tortura”.
Eis a atmosfera na abertura deste Stella Moon e a Mulher Sem Nome. É a partir da intimidade de duas mulheres assombradas que poderemos ler, como em McEwan citado por Lia, páginas de “ternura meio à guerra”, momentos amoráveis, encharcados de paixão pelas artes.
Duas mulheres, dois momentos históricos análogos.
Stella Moon, essa Estrela-Lua dita em língua inglesa, é travestida com um nome de fantasia cinematográfica, “nome de poeta e futura roteirista de filmes quais os de Wim Wenders”. É ela, esta segunda voz feminina, quem empresta um rosto provisório à Mulher Sem Nome que nos recebe, nossa anfitriã, a que viu o princípio das dores. É um rosto de poeta: “Vou chamar-te Alejandra. Sou apaixonada pela poesia de Pizarnik”.
A mistura de uma tristeza elegíaca com intensidade e um desejo angustiado pela vida surgem na escrita de Alejandra e também da Lia: “Si te atreves a sorprender/la verdad de esta vieja pared;/y sus fisuras, desgarraduras,/formando rostros, esfinges, manos, clepsidras,/seguramente vendrá/una presencia para tu sed,/probablemente partirá/esta ausencia que te bebe.” (Pizarnik). Uma presença à tua sede: “Antes fue una luz/en mi lenguaje nacido/a pocos pasos del amor./Noche abierta. Noche presencia” (versos de Pizarnik que poderiam ser de Stella Moon ou de Nina, a mãe dela, de quem saberemos mais adiante).
Pode ser assim. Uma pode ser a outra. Diferentes representações da mesma voz “horas a fio conversando sobre Poesia e Cinema” e música e teatro e política… O teatro é o coro dos anônimos, é onde a vida pública é representada, encarnada. O cinema, diz Stella, “manipula os erros”, ele encena os medos públicos em locais privados. Duplos. Duplas. Espelhamentos. A narrativa transcorre assim…
Atravessamos o tempo, conduzidos por essa voz feminina, até a história de Nina, mãe de Stella, a “garota de ascendência russa em um país tropical”, moradora de Amora Selvagem, aquele campo de amoras silvestres que remete aqui, no som de um relâmpago, aos morangos silvestres do filme de Bergman: “Ocorreu-me: você poderia fazer um filme sobre isso, que você anda de maneira real e que quando abre uma porta você volta à sua infância e que quando abre outra volta à realidade e depois vira uma esquina da rua e chegar a outro período de sua existência? Essa foi realmente a ideia por trás de Morangos Silvestres”. Mais tarde, o cineasta escreveria em sua autobiografia, Images: My Life in the Film: “Isso é mentira. A verdade é que estou sempre vivendo na minha infância”.
Lia também abre portas para diferentes períodos na existência dos personagens, entrelaçando a intimidade das mulheres às questões sociais aludidas. É assim, por exemplo, que fala da menarca de Nina: “Nos anos setenta existia uma marca de absorvente à venda em nossa cidade: Modess. A cor do invólucro era rosa angustiado, de vergonha guardada de ser mulher”, mas Nina, nesta hora, sente força.
Se nos olhares de fora era (e ainda é) comum a imputação (misógina) de um estigma de fraqueza vergonhosa às expressões do feminino (como signo e como corpo), no íntimo da personagem esse instante de sangrar dá “uma sensação de vida e força por ser Mulher”. Sem antecipar a revelação de segredos do livro, observei que a palavra angústia, citada ante a eleição do “misógino, racista, apoiador da tortura”, ressurge perto da “cor rosa do invólucro”, como se a atmosfera de angústia, vergonha e medo que constrange quem se torna mulher se fundisse à atmosfera de angústia, vergonha e medo criada pela mentalidade neofascista que produz governos autoritários e contribui à gestação de filmes de horror, uma opressão das “forças amoráveis” ansiadas na escrita de Bárbara Lia.
“É preciso reivindicar a Primavera”. Sim, o neofascismo faz da casa que habitamos a região mais hostil, é quando “Vivemos em uma terra estranha: nosso próprio país”. Entre as portas abertas pela poeta, diferentes momentos sombrios são aproximados, a época da ditadura àquela recente, em que depois da eleição de um representante de tudo que há de pior no Brasil, ainda tivemos que enfrentar uma pandemia, em plena vigência do governo nefasto. A doença neofascista é conjugada à Covid-19 culminando em genocídio. Mas há também diferentes momentos de alento e respiro na cultura, nas artes, na poesia, em contraste com “a doença que contamina o país”. Porque “Muitas casas atravessam o rio do nosso sangue”.
Muitas casas.
Dizemos com Neruda: “Podem cortar todas as flores, mas não podem deter a primavera”. Mantemos a canção aberta com Alejandra Pizarnik citada por Lia antes de Stella ter a impressão de ouvir um tango: “Memória iluminada, galeria onde vaga a sombra do que espero. /Não é verdade que virá. Não é verdade que não virá”. E por fim somos iluminados pela exuberância das frutas selvagens e de agouros melhores no cheiro floral: “Nada pode deter a Primavera. Ela virá”.
Depois de colher amoras entre os filmes de horror e a primavera, dançaremos entre as flores, herança da Mulher Sem Nome, sob o signo duplo de Stella Moon: “nome das alturas neste mundo rústico de pedra e fúria”.
Podemos ensaiar agora, sob o som da linguagem exuberante de Lia, que é sinestesia em alta voltagem, sensualidade, força amorável e ritmo, palavra de poeta, visita às casas do assombro e às casas do êxtase.
O resto é a próxima estação.

Maiara Gouveia, setembro de 2023.


"Stella Moon e a Mulher Sem Nome" comecei a escrever na tarde do segundo turno da eleição de 2018. Exatamente diante do contraste de uma belíssima tarde de primavera, pisando flores de ipês, na volta para minha casa levando a inacreditável certeza que o Brasil viveria um tempo estranho (como viveu).
Escreveu para ordenar o caos dos meus pensamentos. Acreditei que estava a escrever uma crônica. Catarse. Segui a tecer palavras, para além de uma página que se escreve atônita. As personagens surgiram, a narrativa fluiu em um romance que narra a amizade de duas mulheres, Curitiba como cenário, memórias de ambas como pano de fundo, e o amor a um País, e o amor à Arte. Sempre a Arte. Resgatei nomes de pessoas caras para os amigos de Stella Moon, resgatei nomes de pessoas que seguem caras... A vida é uma infinita caminhada que pode desaguar na Primavera esperada.


Stella Moon e a Mulher Sem Nome
Romance
Bárbara Lia
Editora Folheando

Pré-venda até dia 10 de Junho, link abaixo

https://www.editorafolheando.com.br/pd-96ad72-stella-moon-e-a-mulher-sem-nome.html?ct=&p=1&s=1


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Monday, May 13, 2024

Stella Moon e a Mulher Sem Nome / Romance / Bárbara Lia





Stella Moon e a Mulher Sem Nome / Romance / Bárbara Lia / Editora Folheando / Prefácio da poeta Maiara Gouveia. Capa @ilustremaciel 



"A solidão de Stella Moon colide com a solidão da Mulher Sem Nome em uma cidade grande (e fria). Solitárias, mas portadoras de uma força feminina que – através da Arte – torna a vida delas mais rica. Elas mergulham em memórias e cada uma traz a reboque vidas belas e horas raras: a vida de Nina – mãe de Stella Moon – e a trajetória poética de uma mulher que prefere esquecer seu nome e viver a vida de forma anônima. No meio do caminho uma pandemia, mudanças de ares e um grande amor que retorna. Os fios das nossas vidas acabam mesmo por se cruzar e estabelecer enredos inesquecíveis. Tristes ou maravilhosos. O importante é não perder o fio do Amor. Com certeza o único que alcança as estrelas."


O livro entrou em fase de pré-venda no site da Editora Folheando, link para adquirir o exemplar..:

Sunday, April 21, 2024

Um dedo de prosa

 





Um Dedo de Prosa é um híbrido entre encontro de ideias, palestra e debate com o escritor, quer seja realizado em salas de aula, bibliotecas ou em auditórios das escolas.
Aprovado pelo PROFICE, Edital 002/2022, nº 53483, com patrocínio da COPEL, circulará pelas cidades: Andirá, Bandeirantes, Cambará, Ibaiti, Ibiporã, Ivaiporã, Jacarezinho, Marialva, Rolândia, Santo Antônio da Platina.

Atrito Art está à frente do projeto. Minha primeira participação em eventos literários no ano de 2024. A Poesia segue... Breve notícias, datas, tudo que envolve - Um dedo de prosa.




La nave va...

UMA POESIA

  "Ela e a tela: A tela é ela" é um poema publicado nos livros Forasteira(2016), L'amour me ravage (2019) e Carta ao Mundo (20...