Thursday, September 29, 2005

Uma flor na solapa da miséria - douglas diegues
















...


...


...





cuando u sol fala claramente
en la manhana fria
y el silencio non mente
quase ninguém ni desconfia

cuando tudo parece una fria
una infinita farsa vazia
un bértigo que te dexa con azia
cuase todo mundo ainda nem desconfia

y después - de todo - incluso u charme -
antes du apodrecimento de la carne -
bocê se sente melhor - la rima melhorou el dia
mismo asi, ninguém, ninguém desconfia

cuantos detalles, amor, sob el sol que parece que nunca mais esfria
nas quase ninguém sequer desconfia

Douglas Diegues

- Uma flor na solapa da miséria
Ed. Eloísa Cartonera 2.005

Chegou o livro do Douglas, e a bela revista - Ontem choveu no futuro-
encantada com Heriberto Yépez (México)- Notas sobre la naturaleza
anticivilizatoria del lenguaje. Com os poemas de Montserrat Álvarez
(Peruana que vive en Assunción); e Ogwa Flores-Balbuena (indio
ishir-chamacoco que vive nas selvas paraguaias); estonteante conto
do Marcelino Freire e os sonetos do Glauco Mattoso e meu poema
Réquiem "flanando livre entre as nuvens". O livro artesanal - Uma flor
na solapa da miséria, do portunhol selvagem.
www.portunholselvagem.weblogger.terra.com.br

bem-te-whitman















BEM-TE-WHITMAN

Às seis da matina
A serenata que acorda
O sol
Um pássaro
Transgride
O vocabulário
Canoro
Te-vi
Te-vi
Te-vi
E se faz
Bem-te-Whitman
Inaugurando nova voz
Ave livre
Em asas e melodia
Bem-te-Whitman
Acorda o meu dia
Com nova rima
E parceria

Bárbara Lia.
-Do livro "O sorriso de Leonardo"
Kafka Edições Baratas.

Bianca, Carol e Luana, na fotografia, lendo um poema no lançamento do livro. A esperança voou da minha caixa de Pandora, fui dormir ilhada e nua de brisa. Nove da manhã encontro Carol & Loraine e vamos preparar aquele recital, aquele que não é com cheiro de mofo, é da poesia nova, marginal, fatal.
Sopro de Zeus, ar que rasga a dor, estilhaça e atira ao vento, os pássaros as levam em suas asas, longe, longe...
Para Carol e Loraine, postei - Bem-te-Whitman - pois é o poema que elas gostam, assim como o Leprevost e o França gostam de Brisa... Meus meninos e meninas, passeiam pelas alamedas de meu jardim antigo, que se cansou do antigo que impera por aqui e quer que eles brilhem nas páginas e nos palcos, e quem tem ouvidos para ouvir, que ouça.
Apanhar o rascunho 65 e descobrir que meu próximo presente vai ser o novo livro de Amós Oz "De amor e trevas". Li a resenha de Luiz Paulo Faccioli, uma lucidez ao colocar entre parenteses "verdadeiro lar". Israel não é verdadeiro lar. Palestina não é verdadeiro lar, e Amós Oz é lúcido e escreve, escreve, e como escreve!

La nave va...

Um dedo de prosa

  Um Dedo de Prosa é um híbrido entre encontro de ideias, palestra e debate com o escritor, quer seja realizado em salas de aula, biblioteca...