Sigo teus passos, feito asteca, sonhando a terra eterna e rica – tua pele. Pele dos diários, onde leio a lua. A maré suave que me enlaça nua, écharpe de brisa e aurora, corais gris. Adeus soledade de pedra. Paloma triste em vôo riste, ao longe. O deus-do-sol-do-meio-dia, colibri azul da era atômica, é um sopro de luz e sons. Sonhos delineados na tela fria. O mundo sangra e transforma a garça em íbis rubro. Leio um salmo antigo, acordo em manhãs violetas. Tenho por companhia um pequeno vaso de violetas brancas. (Bárbara Lia) Comprei um vaso de violetas brancas, minha companhia. Vou seguir a trilha dos sites que publicaram minha poesia. Este poema está no site da Livraria Pagu. http://www.livrariapagu.com.br/poesia4.html |
Monday, September 05, 2005
VIOLETAS BRANCAS
SUICIDA
Abismo nô. Correnteza nômade. Sinistro vento. Lágrima. Estou sentado na ponte de pedra. Sopros do antigo resgatam frases. Tela ilusória refletindo imagens. Continuo sentado na ponte de pedra. Domingo. Ponte vazia. Peixe azul me acena feito uma nereida - venha! Ouço a respiração do caracol. Me despeço do sol. E me atiro da ponte de pedra. (Bárbara Lia) photo bu sebastien gabriel |
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