Wednesday, May 16, 2007

CHUVA & SOL NO PORÃO DOS SÁTIROS




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Porão Loquax - 22h - 22/05/2.007
Leitura de poesias e lançamento dos livros dos poetas - Bárbara Lia (A última chuva), Márcio Davie Claudino (O sátiro se retirou para um canto escuro e chorou ) e Rodrigo Madeira (Sol sem pálpebras)
Bárbara Lia - poeta, escritora e professora de História, publicou poesias nas revistas literárias: Rascunho, Coyote e Etcetera. Livros da autora: O sorriso de Leonardo (Kafka ed. 2.004), Noir (ed. do autor), O sal das rosas (Lumme editor, 2.007) e "A última chuva", que integra a coletânea ME 18, parte das comemorações dos 18 anos do Mural de Poesias - Mulheres Emergentes, editado pela poeta mineira Tânia Diniz.
Márcio Davie Claudino – Poeta, cursa Letras
na UFPR, vencedor de alguns dos mais importantes prêmios literários, entre eles o Concurso de Poesias Helena Kolody, 2.005 -- categoria. Paraná. Livro do autor: O sátiro se retirou para um canto escuro e chorou (Imprensa Oficial do Paraná, 2.007)
Rodrigo Madeira - Poeta. Há quinze anos vive em Curitiba. Alguns de seus poemas estão publicados no site literário
www.germinaliteratura.com.br e no oitavo número da revista Oroboro. Gravou, juntamente com Tullio Stefano e Ricardo Pozzo, o cd de récitas Psiconáutica. Vencedor do Concurso Helena Kolody de Poesias (categoria Paraná) – 2.006. Livro do autor: Sol sem pálpebras (Imprensa Oficial do Paraná, 2.007)

WONKA BAR
Rua Trajano Reis, 326 -
Curitiba (PR) R$- 1,99

BÁRBARA LIA



fechar a mão

sensação
de estrela triturada
na palma
espocando surdamente

fechar a mão
rasgar a linha do destino
na seta norte
da estrela triturada

agora não há mais bússola
agora não há mais rota
mulher-gôndola extraviada
no lago-céu

fechar a mão
triturar oráculo
reter na palma
estrela fragmentada

depois soprar
a energia morta
na enxurrada fria
do teu escárnio

A última chuva
Mulheres Emergentes,
ed. alternativas 2.007

MÁRCIO DAVIE CLAUDINO











Vincent Van Gogh




IMPERFEIÇÃO



Este céu caiu

Do alpendre de pedra
recolho cacos de setestrelas
e me recolho em chão de espantos.


À sombra do mistério sagrado quase me revelo,
refletido nas águas da noite.


(Este céu é para montar)

O sátiro se retirou para um canto escuro e chorou
Imprensa Oficial - Pr, 2.007

La nave va...

Um dedo de prosa

  Um Dedo de Prosa é um híbrido entre encontro de ideias, palestra e debate com o escritor, quer seja realizado em salas de aula, biblioteca...