Monday, June 04, 2012
Para Camille, com uma flor de pedra
Nióbide blésse
À sombra da noite clara
Latona no meu encalço
Espectros da última primavera
O Rio Loire, um duplo do Aqueloou
Meu Monte Sípilo é Ville-Èvrard
Onde endureço carne e alma
Delírios brancos, visões:
Escunas leves com velas de vidro
E tombadilho de pétalas
Estilhaçam na roupa cinza
Ferem-me, beijam-me – qual o amor
Meu ódio espelha o trágico
Anseio que o mundo petrifique
Qual Zeus petrificou Tebas
Sonho com o anjo da restauração
Acordo. Nada se restaura
Tudo igual:
Cama dura de ferro
Urinol fétido, trincado
Três tâmaras secas
Dois gatos no cio a quebrar
O silêncio arredio da madrugada
Os loucos acordam com vislumbres de luz
- Átimo de lucidez.
Acenam lenços de seda à Latona fria
Choram um beija-flor e já no corredor
Vestem o olhar vazio.
Andam autômatos como rios mortos
Deságuam cinzas
No jardim de Ville-Èvrard.
Bárbara Lia
Para Camille, com uma flor de pedra
21 gramas/2010
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