
Diante de um poente branco.
No extracéu não há noites e pássaros pousam
Em nossa janela, enquanto tecemos mantos.
Você sorri, mais do que sorris agora, e estrelas
Fogem do céu-matéria para matarem a saudade
Do teu belo riso italiano.
Vez por outra, congelamos uma estrela fugidia
E a colocamos na parede de nossa sala.
BÁRBARA LIA
- O sal das rosas, Lumme Editor (2.007)
ilustração - Ana Luisa Kaminski
http://www.ancoraseasas.blogspot.com/