heaven paraíso céu ceia às cinco da manhã com o amor balé de beija-flores o parto da poesia o azul da filha comissária a companhia do filho adormecido em manhãs onde escrevo e me enlevo olhando este insuportável brilho de céu - céu sempre - uma voz o silêncio o céu é silêncio e caminhar pela estridente Kennedy dá vontade de comprar uma redoma e encontrar o vácuo hálito das manhãs primevas e a única certeza de céu é a ausência da estridência os desacatos os novatos sem nexo as abelhas cancerosas que roem as pétalas e não sabem extrair o néctar da rosa depois gritam aos quatro ventos que a rosa é venenosa e a rosa se cala as rosas não falam cartola e o silêncio mais antigo é o que persigo com a poesia como escudo prefiro meu canto mudo que aquele canto que espanta as açucenas as manhãs marinhas e de tudo o que vivi posso contar dez dias no céu e eu sei a cor o perfume e a cena o céu existe e vale a pena - Céu - a peça que vou ver hoje nesta overdose que é o Festival de Curitiba. para saber mais sobre a peça:
http://www.festivaldecuritiba.com.br/servlet/DetalhesEventoController?state=1&codEvento=1079
Friday, March 27, 2009
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