Tuesday, April 29, 2008

SONATA PARA UM HOMEM BOM




A vida dos outros - Oscar de melhor filme estrangeiro, 2007 - melhor filme que vi em 2008. 
Direção e roteiro de Florian Henckel von Donnersmarck.
O filme é conduzido de uma forma impecável. A Stasi - polícia da antiga RDA decide investigar o dramaturgo Georg Freyman (Sebastian Koch) e passa a vigiar 24 horas ao dia o escritor e sua namorada Christa-Maria Sieland (Martina Gedeck). O homem que toma para si este encargo Gerd Wiesler(Ulrich Tukur) acaba seduzido pelo casal e o desfecho é sublime. 
Li em uma resenha de um desses sites de cinema que o desfecho é banal. Eu amei o desfecho. Sonata para um homem bom - uma música e um livro dentro da história - poderia também ser o título do filme. Muito mais que um filme sobre o amor, a espionagem e a questão política que envolvia a RDA antes da queda do Muro de Berlim, é um filme sobre um homem bom entrando na alma de um outro homem e retirando de algum recôndito escondido o seu lado bom. Tem a ver com a Arte, com o que é possível conseguir através dela. E tem a ver com o amor, aquele onde um homem bom consegue que sua amada vá com ele até o limite de tudo, aquele em que se prefere morrer a decepcionar o amado.
Manos cortadas (Federico Garcia Lorca)

Colores rubras me perseguem
Sangue de Lorca e Dali
Colores amarelas sangram girassóis
Van Gogh sem estrelas
Azul lâmina de Picasso
Corta em frio aço o meu viver
Gargalhadas sádicas ecoam
- Harpias no meu jardim -
Dentro de mim um céu:
Tua voz a cantar
- Andorinha, farinha, pão –
Alimento e libertação.

BÁRBARA LIA

Friday, April 25, 2008

Um amor transatlântico, 1947-1964,


Simone de Beauvoir (1.950)
foto: Art Shay


Um amor transatlântico, 1947-1964 (ed. Nova Fronteira)
cartas de Simone de Beauvoir a Nelson Algren:


(17 de maio de 1947)
À bordo de um avião da KLM
Sábado à tarde, Terra Nova

Meu gentil, maravilhoso e bem-amado "jovem nativo" (1), você mais uma vez me fez chorar, mas lágrimas doces, doces como tudo o que vem de você. Eu acabara de me acomodar no avião e abrir seu livro, quando tive vontade de ver a sua caligrafia. Voltei para primeira página lamentando não ter pedido a você que nela escrevesse alguma coisa, e eis que elas estavam ali, suas ternas, atraentes e belas palavras. Apoiei a testa contra a janela e chorei acima do mar azul, mas lágrimas doces, lágrimas de amor, do nosso amor. Eu o amo. Antes, o chofer de táxi me perguntara: "É seu marido?" "Não." "Ah, um amigo?", e acrescentara com uma voz cheia de simpatia: "Como ele parecia triste!" Não pude me impedir de dizer: "Nós estamos muito tristes por nos separar. Paris é muito longe!" Então ele começou a falar amavelmente de Paris... Eu estava aturdida, incapaz até de chorar naquele momento. Apenas aturdida. Depois o avião decolou. Gosto de aviões. Quando se vive intensamente uma grande emoção, ele é o único meio de transporte que se adequa ao nosso estado de alma, creio. O avião, o amor, o céu, a tristeza e a esperança constituíam um todo... Eu pensava em você, lembrava-me com cuidado de cada detalhe... Onde está você neste exato momento? Quando você voltar ao nosso pequeno lar, eu estarei lá, escondida sob a cama e em todos os lugares. Doravante estarei sempre com você. Estarei com você como uma esposa amorosa com seu marido bem-amado. Nós não teremos de despertar porque não é um sonho; é uma história real e maravilhosa que apenas se inicia. Eu o sinto comigo e aonde eu for você irá, não apenas seu olhar, mas você inteiro. Eu o amo, e não há mais nada a acrescentar. Você me toma nos braços, eu me estreito contra você e o beijo como costumava beijá-lo.


...

Sunday, April 20, 2008

TRÁGICO OFÍCIO






Ser poeta é uma graça desgraçada
É fazer graça das próprias tripas
é como um mudo que fala aos surdos
um artista inútil que vive febril a suar
e do seu suor
servem suco refrescante aos burocratas
É ter olhos por todo o corpo
dentro e fora das carnes
olhos que cheiram, tateiam e lambem
e em tudo procuram o sabor de um paraíso desconhecido
e só encontram a perfeição no fundo do espírito
numa memória que vive quase querendo acordar!
E em seus esforços para encontrar no papel
a plenitude que nunca se admite perdida
vão adornando versos para a dor poderem amar
E acabam vendo parar seus filhos no colo de senhoras gordas,
de peitos caídos
que vivem a tricotar
e murmuram:
"Oh que bonitos esses versos"
(05/02/07)
LINCOLN D'ÁVILA

Lincoln é professor de História, Músico e Poeta. Toca o bom e velho rock'n roll em uma banda - Brothers - vive em Umuarama e é filho da minha irmã mais velha.

Friday, April 18, 2008

Wednesday, April 16, 2008

ENTRE TRILHOS E VIADUTOS






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Ontem passei a tarde no Museu Ferroviário. Um relógio marítimo, lanternas de sinalização, bandeiras, maquetes, a maria-fumacinha, tantos artefatos, fotos antigas, painéis. A única placa com nome de cidade é de uma cidade onde minha avó viveu (Jaguariahyva). Tem esta paixão por trens que cresce lentamente e vira amor. Tem esta conexão de trilhos e pontes e memórias. Nesta viagem que começou com uma poesia que falava de trens triturando trilhos e com a ponte belga encantada - novos planos e roteiros, enredos de amores, revoluções, vida vida - invenção e memória.

Monday, April 14, 2008

O SAL DAS ROSAS

Poesias do livro "O sal das rosas" no site da Jornalista Ana Lucia Vasconcellos:
Também a entrevista com Neuza Pinheiro no site acima, clicar em Literatura - Entrevistas.





Sunday, April 13, 2008

ESTÔMAGO

João Miguel / Fabíula Nascimento - (Estômago)
ESTÔMAGO "Uma fábula nada infantil sobre o poder, o sexo e a culinária"

O filme arrebatou o Festival de Cinema do Rio, 2007, o Festival de Berlim, Festival de Punta del Este e XXVI Festival Cinematográfico Internacional do Uruguai, o ator João Miguel (Raimundo Nonato), melhor Ator do Festival do Rio e de Punta del Este. Dois paranaenses de incontestável talento - Fabiula Nascimento (Íria) e Zeca Cenovics (Firmino), participação de Paulo Mickos (Titãs) e do argentino Jean Pierre Noher. No elenco ainda, Babu Santana e Carlos Briani. Baseado no conto - Presos pelo Estômago - de Lusa Silvestre dirigido por Marcos Jorge, filmado em Curitiba (onde reside o diretor). No site do filme a criatividade chegando com a era dos blogs. De dar água na boca, as receitas do filme em arquivo pdf, é claro que não podia faltar o pudim de leite moça - adeus regime! - com receitas de blogueiros:
Direção: Marcos Jorge
Gênero: Comédia/Drama
Origem: Brasil/Itália
Duração: 100 minutos

Saturday, April 12, 2008

SOLIDÃO CALCINADA






Nos próximos sessenta dias deixarei aqui o convite para o lançamento de "Solidão Calcinada". Finalista do Prêmio Sesc de Literatura em 2.005. O livro está em fase de impressão na Imprensa Oficial do Paraná.

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(O texto surpreende por sua construção diferenciada, ao embaralhar gêneros e formas literárias. É narrativa interiorizada, carregada de elementos do gênero lírico, o que dilui contornos espaciais e temporais. Capitulos em prosa estão entremeados por outros em versos, explicáveis na trama, e revelam a queda das barreiras na escritura contemporânea)


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Este texto é parte da análise do Conselho de Editoração. No ano anterior os poetas Márcio Claudino e Rodrigo Madeira passaram pelo crivo do conselho com os livros - O sátiro se retirou para um canto escuro e chorou e Sol sem pálpebras, respectivamente. Neste ano os dois livros a serem lançados pela Secretaria de Estado da Cultura do Governo do Paraná é o meu e do escritor Paulo Martins, de Maringá (contos). Aguardem!

ASAS DE NIETZCHE

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A visão da loucura e da morte na metáfora da gaiola absurda do pássaro, um crânio branco, um vôo metafísico, que se apóia na epígrafe Nietzschiana [1], “a essência da felicidade é não ter medo”, a qual se contamina ainda em termos de insânia, quando Nietzsche escreve ou diz no manicômio: “Sejamos alegres! Eu sou deus, e fiz esta caricatura”. [2] Para Bárbara, poesia é ter a loucura bela de um Ícaro, voejar “céus de antes”.

Asas de Nietzsche

a essência da felicidade é não ter medo
(Nietzsche)


Em urdidura silenciosa
escondem o pássaro
no crânio branco
-- arapuca tétrica --
caveira fria.
Asas em valsa colorida de raios
que entram pelos olhos vazados
e aquecem feito o fogo
e as papoulas
da primeira primavera.
Asas de pluma se ferem
No osso-cárcere – sangram;
asas metafísicas
voam céus de antes.

(A última chuva, p. 19)

A metonímia das asas, frágeis, delicadas de plumas são o símbolo maior da liberdade personificada pelo pássaro e a sua quase irrestrita ação de vôo. Seu movimento é preso por algo frio, estático: o crânio-arapuca, o cárcere-gaiola; a imagem é forte: as asas do pássaro em movimento arrastado de “valsa colorida” sendo feridas nas janelas-olhos vazados. A flor símbolo é a papoula, sombria, misteriosa, fúnebre em contraste com a beleza da primavera, a bem dizer como uma recordação do funeral dessa primavera que já passou. Se as asas sangram, esbatendo-se na grade-osso do cárcere, outras asas, metafísicas, ensejam o vôo passado de outros céus.

[1] MILLER, H. A hora dos assassinos. Trad. de Milton Persson. Porto Alegre: L&PM Editores, 1983, p. 78.
[1] Id.

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DUAS TENDÊNCIAS DA NOVÍSSIMA POESIA CURITIBANA NO ALVORECER DO SÉCULO XXI - MÁRCIO DAVIE CLAUDINO DA CRUZ

(O mínimo fragmento que cita a poesia Asas de Nietzsche é parte da monografia do poeta Márcio Claudino. As duas tendências: poetas de expressão vital e poetas de expressão onírica. Engloba uma fração da poesia que está sendo produzida em Curitiba, e poetas que publicaram livros depois de 2.001. Estou entre os poetas de expressão onírica neste delicado, poético e abrangente estudo do Márcio)

FIGO & FIGO



Figo

do figo, adivinho suas carnes
que entre os dentes deitam
a doçura ardente
da manhã primeira
da humanidade

do figo, adivinho sua seiva
seu desmanchar-se
estriadas nebulosas
quando dissolvido
em morte amorosa

do figo, gosto da luz escondida
atrás da cortina camurça
que enruste
a vítrea forma
da semente:
estrelas diminutas

do figo, raro pomo
quero provar sem pressa
com a vidraça aberta
fazendo inveja à lua

Bárbara Lia

Figo é uma das minhas frutas favoritas, sai procurando uma imagem de figo e descobri que o Luís Figo combina com esta poesia, e como combina! 

Thursday, April 10, 2008




Sempre-vivas
aos
sempre-mortos:

Rasguem as encíclicas
as leis e as ordens

Mudem o cardápio da alma
A cada manhã
Meio copo de poesia
Panquecas de sol molhadas
Na clave de Fá
Salpicadas do orvalho
De Shangrilá.
BÁRBARA LIA

REVISTA ABRELATAS


Estamos preparando o n° 2 da Revista AbreLatas. Para saber como enviar seus textos,

Tuesday, April 08, 2008

ADIÓS A LAS ALAS

Meninos brincando, Portinari em 1955

Cambió el gusto de la guayaba madura.
No hay arañas tejiendo hilos de plata.
Ningún abejorro verde de buen agüero.
Las estrellas, aun ellas se alejan,
echadas por los neones de la ciudad.

El mundo se volvió alguna cosa.
Alguna cosa que no tiene más olor
o color o brillo.
Alguna cosa que plastifica el alma.
Alguna cosa inodora e impura.

No más el rocío en el pétalo.
Cristal líquido en sordina plegaria,
a bailar delante de los ojos serenos,
mientras balancean verdes las ramas
del almendro.

Cierro los ojos para recordar:
El rocío. El gusto de la guayaba madura.
La astuta arácnida construyendo redes
en desarreglo, ante nuestro espanto.
Aquella estrella que me seguía
En la calle oscura de la infancia.

Todo perdido en un túnel sin acceso.
Las bellas cosas robadas cuando
perdemos la inocencia.
O cuando nos desnudamos de las alas.


BÁRBARA LIA

VALÉRIA EIK

Sem duelos

Desisti dos duelos quando compreendi a relatividade dos fatos e a finitude da vida.
Enterrei as armas antes de ser sepultada por elas.
Guardei as minhas verdades na alma para não perder meu coração.
Não me agrada ditar verdades. Mesmo porque, contrariando o nosso Einstein, elas são relativas.
Não me agradam os grupos. Prefiro a solidão dos pensamentos.
Também não me agradam as palavras ditas em altos brados. Gosto dos sussurros.
Não me agradam os finais de tardes. Aprecio a noite, o luar, o surrealismo das estrelas.
Também não me agradam conceitos. Prefiro a loucura que, por um triz, não se transforma em lucidez.
Acostumei-me a andar na corda bamba e sentir o fio teso da vida prestes a arrebentar.
Quando menos se espera ela termina. E todas as verdades caem no esquecimento.
Restarão as mentiras, intactas, pairando no ar, num renascimento incessante.

Valéria Nogueira Eik - Editora da revista de literatura e arte Conexão Maringá
http://www.conexaomaringa.com
6/abril/2008
Maringá/Pr.

Sunday, April 06, 2008

ABRIL





Abril lembra o poema de T. S. Eliot (Terra desolada), que começa assim...
Abril é o mais cruel dos meses, germina
Lilases da terra morta, mistura

Memória e desejo, aviva
Agônicas raízes com a chuva da primavera.
.
Lembra a canção de Zeca Afonso
"Grândola, vila morena,
terra da fraternidade,
o povo em ti é quem mais ordena
dentro de ti ó cidade".
Zeca Afonso
Lembra Tanto Mar de Chico Buarque...
Em um abril descontente, escrevi esta poesia-vaticinio quando ainda não sabia do amor belo na varanda de beija-flores e chuva, como se o poeta fosse também; profeta. (Há que alguém me amar sem desafinar letra e canção?...)
Abril é o mês dos cravos, da Revolução dos Cravos, e comprei um cravo da cor rosa, e quando fui olhar o significado do cravo rosa - fidelidade. Um dia, curiosa com a obsessão que meu pai tinha pela personagem Bárbara Heliodora, uma das conjuradas de Vila Rica, perguntei a ele a razão de tanta admiração - e ele disse que admirava a fidelidade dela, de ter ficado só após o degredo de Alvarenga. Por um amor de admiração paterna por ela fui assinalada com esta vida ferrada, de guerreira mesmo, e com esta característica de fidelidade ao amor... Ou talvez, eu apenas esteja ficando velha, com saudades daquele ar que queimou meus pulmões quando saí do cinema e andei pela Rua XV inteira me sentindo humana, depois de assistir Capitães de Abril. Ou, meu amor por Portugal se expressa em canções e saudades, uma Terra que eu nunca pisei, mas, que amo mesmo assim.
BÁRBARA


Cristal de fogo este sol de abril
Felicidade ardida em oposição à esta mágoa fendida
Cerro negras cortinas, na penumbra rasgo o passado
Em rotação errada nas paredes da memória
A mesma antiga declaração dos homens sem imaginação...

"Bárbara, Bárbara.
Nunca é tarde
Nunca é demais”

Há que alguém me amar sem desafinar letra e canção?
Como um barco sobre o Tejo, como rosas se abrindo no chão
Asas de colibri, fogos de São João
Uma canção que não seja tarde, nem demais
Que seja abril... Nada mais.

Do livro - A última chuva - ME, ed. alternativas (MG)

Saturday, April 05, 2008

HILDA HILST

Tunique rose - Tamara De Lempicka


PRELÚDIOS-INTENSOS PARA OS DESMEMORIADOS DO AMOR.

I

Toma-me. A tua boca de linho sobre a minha boca
Austera. Toma-me AGORA, ANTES
Antes que a carnadura se desfaça em sangue, antes
Da morte, amor, da minha morte, toma-me
Crava a tua mão, respira meu sopro, deglute
Em cadência minha escura agonia.


Tempo do corpo este tempo, da fome
Do de dentro. Corpo se conhecendo, lento,
Um sol de diamante alimentando o ventre,
O leite da tua carne, a minha
Fugidia.
E sobre nós este tempo futuro urdindo


Urdindo a grande teia. Sobre nós a vida
A vida se derramando. Cíclica. Escorrendo.


Te descobres vivo sob um jogo novo.
Te ordenas. E eu deliquescida: amor, amor,
Antes do muro, antes da terra, devo
Devo gritar a minha palavra, uma encantada
Ilharga
Na cálida textura de um rochedo. Devo gritar
Digo para mim mesma. Mas ao teu lado me estendo
Imensa. De púrpura. De prata. De delicadeza.


II

Tateio. A fronte. O braço. O ombro.
O fundo sortilégio da omoplata.
Matéria-menina a tua fronte e eu
Madurez, ausência nos teus claros
Guardados.


Ai, ai de mim. Enquanto caminhas
Em lúcida altivez, eu já sou o passado.
Esta fronte que é minha, prodigiosa
De núpcias e caminho
É tão diversa da tua fronte descuidada.


Tateio. E a um só tempo vivo
E vou morrendo. Entre terra e água
Meu existir anfíbio. Passeia
Sobre mim, amor, e colhe o que me resta:
Noturno girassol. Rama secreta.

(...)


[Júbilo memória noviciado da paixão (1974)]

http://www.angelfire.com/ri/casadosol/preludios.html

Friday, April 04, 2008

Saudade
- Sofisma -
Céu de rosas
Suspensas
Suspiros de Dali
Sereno fosfóreo
Giraluas de fogo
No verão
............................BÁRBARA LIA
Rose Meditative (Dali)

Tuesday, April 01, 2008

CRONÓPIOS


04 Poesias minhas no site cronópios:


MICHEL SLEIMAN


A Ateliê Editorial, o Programa de Pós-Graduação em Língua, Literatura e Cultura Árabe e Livraria da Vila-Lorena convidam para o lançamento dos livros “A Arte do Zajal”, de Michel Sleiman, “O Intelecto em Ibn Sina”, de Miguel Attie Filho, e “O Simbolismo dos Padrões Geométricos da Arte Islâmica”, de Sylvia Leite.
Apoio do Instituto da Cultura Árabe e do Centro de Estudos Árabes da USP.
Local: Livraria da Vila, al. Lorena, 1731, Jardins, São Paulo.
...

La nave va...

Um dedo de prosa

  Fui selecionada, ao lado de vários escritores e escritoras, para integrar o projeto "Um dedo de prosa". Um dedo de prosa promove...