Wednesday, October 06, 2010
PENÚLTIMA
Como posso agora estar alegre?
era de se esperar que eu desesperasse
talvez mais tarde eu desintegre
entre o penúltimo gole do último porre
e leve ao meu lado os que me seguem
sim,
perdi a razão do que eu achava e do que eu acho,
mas aprendi que o céu é mais embaixo
ainda não sei o quanto dei
a tantas quantas amei
ainda não sei ao certo se eu errei
MARCOS PRADO
Marcos Prado de Oliveira (Curitiba, 15 de Dezembro de 1961 – 31 de Dezembro de 1996) foi um poeta, músico, ator, jornalista e agitador cultural brasileiro.
Quase-Crônica do Adeus
Quando tu te fores -
numa quase-manhã
ou num quase-dia -
sei que apagará o nome da flor,
sei que morrerá a poesia.
Sei que todos os olhos
estarão servidos à mesa
igual uma sopa fria
Marcos Antonio de Oliveira
Recife -PE
Menção Honrosa no Concurso de Poesias Helena Kolody / 2010
numa quase-manhã
ou num quase-dia -
sei que apagará o nome da flor,
sei que morrerá a poesia.
Sei que todos os olhos
estarão servidos à mesa
igual uma sopa fria
Marcos Antonio de Oliveira
Recife -PE
Menção Honrosa no Concurso de Poesias Helena Kolody / 2010
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