Sunday, May 07, 2006

1. meninos de 1944





















Henfil
05.02.1944 - 04.01.1988

deus sorrinso na varanda


























Varanda amarela - wagner forte


DEUS SORRINDO NA VARANDA


O quintal de Deus é o céu.
Um paraíso em uma ilha.
Alcançaremos quando formos náufragos.

Aguaçal encoberto de dor,
nascituro rompendo em harmonia

a eternidade - Deus sorrindo na varanda.

BÁRBARA LIA


Deus sorrindo na varanda, publicado com mais quatro poemas com
o título - Extracéu.
Revista Coyote nº 10 - Primavera de 2.004

*
A Revista Literária Ontem choveu no futuro - editada por Douglas Diegues e Cristina Livramento, publicou o poema Réquiem, ele é um tanto longo e já foi publicado duas vezes no blog, para ler
Réquiem - está neste post do chá. o poema publicado no nº nada da Revista editada em Campo Grande:
http://chaparaasborboletas.blogspot.com/2005/10/rquiem-brbara-lia-acreditava-que-eram.html
*
Na Feira do Livro de Cuba, no século passado, em 1.999, o Jornal Literário Garatuja editado pelo poeta Ademir Antonio Bacca publicou uma edição em Espanhol especialmente para a Feira do Livro, que acontece sempre em Fevereiro, participou desta edição um poema meu "Tatuaje".

caminho
















Publicado na revista Ala de Cuervo (Venezuela)
junho 2.005:
http://www.aladecuervo.net/


CAMINO

Había una aurora boreal en el libro del abuelo,
La leyenda china, las campanadas siniestras
Del reloj de madera, arco iris, lluvias,
Riadas, la abuela recitando Alan Poe.

Había un olor de canela, pastelillos,
La leña ardiendo rojo-vivo,
El dulce cantar de las cigarras,
El primer amor, ecos de Woodstock.

Una niña desnuda corriendo de la guerra,
Una cascada, canciones de Assis.
Ojos claros que eran océano y cielo.
.
Había en el alma el torrente de la vida,
Y escribí la primera sílaba,
La segunda – y hasta hoy escribo – ¿cuántas miles?





O poema "Caminho" foi publicado pela primeira vez na revista Etcetera (Travessa dos Editores) dentro do encarte - Chá para as borboletas - Abril de 2.004.

CAMINHO


Havia a aurora boreal no livro de vovô,
a lenda chinesa, as badaladas sinistras
do relógio de madeira, arco-íris, chuvas,
enxurradas, vovó recitando Alan Poe.

Havia o cheiro de canela, bolinhos,
a lenha ardendo vermelho vivo,
o canto doce das cigarras,
o primeiro amor, ecos de Woodstock.

Uma menina nua correndo da guerra,
uma cascata, canções de Assis.
Olhos claros que eram oceano e céu.

Havia na alma a torrente da vida,
escrevi a primeira sílaba,
a segunda – até hoje escrevo – quantas mil?
BÁRBARA LIA

La nave va...

Um dedo de prosa

  Um Dedo de Prosa é um híbrido entre encontro de ideias, palestra e debate com o escritor, quer seja realizado em salas de aula, biblioteca...