Thursday, April 30, 2009

estante #17


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METAFÍSICA DOS COIOTES I
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Rasgo o trago do imprevisto
que distrai o tempo que passa rápido.
Canto o cântico dos malditos que me cai.
Tudo vaza, tudo explode.
A noite é lenta quando lírios conspiram
contra a sorte perdida.
Lâminas que a incerteza jura fatiar para a salada
de nepotismo barato e regular da gargalhada da
noite.
Bebo as estrelas virgens,
como os meteoros platônicos,
latindo, uivando pra lua prostituta
que cavalga numa nuvem
o sexo dos anjos devassos.
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...
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violetas desaguadas na calçada
pálpebras da cinza do dia
reflexo do choro na aurora de Maiakóvski
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poesias do livro SONNEN
Edições Jar - Araxá-MG, 2008
CÁSSIO AMARAL
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Era uma vez um outono...



Beatriz na Torre e Epitáfio - duas poesias na edição de Maio:

Coletânea Artesanal
Ano III - XXIII Edição
Ano 2009

La nave va...

Um dedo de prosa

  Um Dedo de Prosa é um híbrido entre encontro de ideias, palestra e debate com o escritor, quer seja realizado em salas de aula, biblioteca...