
Abismo nô. Correnteza nômade.
Sinistro vento. Lágrima.
Estou sentado na ponte de pedra.
Sopros do antigo resgatam frases.
Tela ilusória refletindo imagens.
Continuo sentado na ponte de pedra.
Domingo. Ponte vazia.
Peixe azul me acena
feito uma nereida – venha!
Ouço a respiração do
caracol.
Me despeço do sol.
E me atiro da ponte de pedra.
Bárbara Lia