Monday, April 16, 2007

CHÁ PARA AS BORBOLETAS




.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.




Janela - espelho meu.

Fragrância de almíscar selvagem
me violenta.


Menino com aura violeta.
Jovem com juba desgrenhada.
Velocidade lenta.


Garganta do poço este túnel cinza,
onde trafego dias.

Penso na infância, sombra
dos eucaliptos, recanto secreto

onde eu servia chá às borboletas.


BÁRBARA LIA

- Chá para as borboletas - edição artesanal do autor.


- ilustração Ane Fiúza.

La nave va...

  As palavras rolavam na grama e molhavam o chão com o desejo enrustido. As palavras eu as colhia e as bebia e depositava entre as coxas o f...