
Publicado na revista Ala de Cuervo (Venezuela)
junho 2.005:
http://www.aladecuervo.net/
CAMINO
Había una aurora boreal en el libro del abuelo,
La leyenda china, las campanadas siniestras
Del reloj de madera, arco iris, lluvias,
Riadas, la abuela recitando Alan Poe.
Había un olor de canela, pastelillos,
La leña ardiendo rojo-vivo,
El dulce cantar de las cigarras,
El primer amor, ecos de Woodstock.
Una niña desnuda corriendo de la guerra,
Una cascada, canciones de Assis.
Ojos claros que eran océano y cielo.
.
Había en el alma el torrente de la vida,
Y escribí la primera sílaba,
La segunda – y hasta hoy escribo – ¿cuántas miles?
O poema "Caminho" foi publicado pela primeira vez na revista Etcetera (Travessa dos Editores) dentro do encarte - Chá para as borboletas - Abril de 2.004.
CAMINHO
Havia a aurora boreal no livro de vovô,
a lenda chinesa, as badaladas sinistras
do relógio de madeira, arco-íris, chuvas,
enxurradas, vovó recitando Alan Poe.
Havia o cheiro de canela, bolinhos,
a lenha ardendo vermelho vivo,
o canto doce das cigarras,
o primeiro amor, ecos de Woodstock.
Uma menina nua correndo da guerra,
uma cascata, canções de Assis.
Olhos claros que eram oceano e céu.
Havia na alma a torrente da vida,
escrevi a primeira sílaba,
a segunda – até hoje escrevo – quantas mil?
O poema "Caminho" foi publicado pela primeira vez na revista Etcetera (Travessa dos Editores) dentro do encarte - Chá para as borboletas - Abril de 2.004.
CAMINHO
Havia a aurora boreal no livro de vovô,
a lenda chinesa, as badaladas sinistras
do relógio de madeira, arco-íris, chuvas,
enxurradas, vovó recitando Alan Poe.
Havia o cheiro de canela, bolinhos,
a lenha ardendo vermelho vivo,
o canto doce das cigarras,
o primeiro amor, ecos de Woodstock.
Uma menina nua correndo da guerra,
uma cascata, canções de Assis.
Olhos claros que eram oceano e céu.
Havia na alma a torrente da vida,
escrevi a primeira sílaba,
a segunda – até hoje escrevo – quantas mil?
BÁRBARA LIA