Saturday, August 22, 2009

O sal das rosas

.

.

Ontem, no extracéu, tomamos chá de anis

Diante de um poente branco.

No extracéu nãonoites e pássaros pousam

Em nossa janela, enquanto tecemos mantos.

Você sorri, mais do que sorris agora, e estrelas

Fogem do céu-matéria para matarem a saudade

Do teu belo riso italiano.

Vez por outra, congelamos uma estrela fugidia

E a colocamos na parede de nossa sala.

Bárbara Lia

O sal das rosas

Lumme Editor, 2007

La nave va...

  As palavras rolavam na grama e molhavam o chão com o desejo enrustido. As palavras eu as colhia e as bebia e depositava entre as coxas o f...