Saturday, April 02, 2011
POESIA: A ÚLTIMA CHUVA
A Última Chuva / Bárbara Lia:
**
A chuva baila cinza na vidraça
que abre a cidade e
as cicatrizes de concreto.
No mundo não há quem leve,
como eu, este solar crepitar na alma.
LAYLA
calçadas molhadas
- uma lâmpada grávida
estremecida de sol
pequeno -
a lembrar
que ainda é verde o trigo.
florirá
amanhã
em sol granulado,
farpas de doçura,
sempre.
DESDÊMONA
Olhou-me como nuvem,
a sugar os vapores
da minha alma.
Por que ele é meu deus,
guardei-o em um lago
onde Iago
jamais chegará.
A ùltima chuva - Livrarias Curitiba
La nave va...
As palavras rolavam na grama e molhavam o chão com o desejo enrustido. As palavras eu as colhia e as bebia e depositava entre as coxas o f...

-
Amedeo Modigliani Paris e um amor Ode de absinto E dança A voz de Piaf acorda As pedras de um beco: “C'est lui pour moi Moi pour lui...
-
Serviço: Lançamento da 2a. Temporada da websérie Pássaros Ruins Data: 11/09/2016 - Domingo Local: Cinemateca de Curiti...
-
Javier Beltrán (Federico García Lorca) e Robert Pattinson (Salvador Dalí) em uma cena do filme - Poucas Cinzas - que revi e voltei a sentir...
-
Louis Garrel _ Cena de "La Belle Personne" de Christophe Honoré "o poeta escreve sobre oceanos que não conhece...
-
É incrível que elas tenham nascido na mesma data, Clarice em 10 de dezembro de 1920 em Chechelnyk, Ucrânia e Emily Dickinso...
-
INSÔNIA Este é o século da nossa insônia Mentes plugadas em telas isonômicas Longe dos mitos e da cosmogonia Dopados de “soma” e ...
-
F rida inventou um novo verbo para dizer “eu te amo”: Yo te cielo. Rimbaud queria reinventar o amor: L'amour est à réinventer. quiç...
-
(Leitura poética de “Trato de Levante”) Livre. O poeta é livre. Canta Neruda com amor revolucionário. Depois que tanto...