Thursday, September 15, 2005

FLORES DE GELO















FLORES DE GELO


Vivo a melancolia dos evangelhos.
A cruz que crava a palma feita
para escrever o belo.
Sol incinerado, meu corpo fixo
na claridade difusa,
exalando um perfume de abismo.
Meu ramo de noiva
-amapolas mortas-
Minha grinalda
-flores de gelo-
A alquimia extrema
da minha alma, que apavora,
espanta o amado,
cessa seu passo
no pórtico do impossível.
Bastava um passo.
Um passo.
Passo.


Bárbara Lia.

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