Wednesday, June 14, 2006

poemail





Aprendi a fazer aquilo
que deve ser como as donas de casa fazem:
esperar um afeto ao final dos dias.

A trancos e barrancos
vivi uma vida
(mais que o tempo que você viveu)
em burocracia asfixiante,
casamento sem sal

ou açúcar e vida moldada,
que me asfixiava.
Me fazia acordar nas noites
a procurar um caminho,
que me levou

a esta pobreza abençoada
chamada solidão.


Bárbara Lia





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O site de poesia falada criado por José Tadeu Filippini ganhou novas poesias. São seis páginas com poesias faladas:
-Chá para as borboletas.
-Diáfana.
-Infância.
-Algum dia lerás estas palavras?...
-Violetas brancas
-Tábula rasa.

- quem quiser conhecer esta nova página minha e a leitura poética de José Tadeu Filippini:
http://barbarushicegosum.tripod.com/index.html


La nave va...

Um dedo de prosa

  Fui selecionada, ao lado de vários escritores e escritoras, para integrar o projeto "Um dedo de prosa". Um dedo de prosa promove...