Foi na época que eu só mostrava meus escritos totalmente pressionada ou inquirida por um amigo, Carlos Barros, que não cansou de pedir para que eu "tirasse os poemas da gaveta", era praticamente um mantra, e uma inesgotável paciência dele que repetiu isto por pelo menos uns quatro anos... em uma destas conversas ele me apresentou o mural - Mulheres Emergentes -
Uma publicação bonita, não era revista, nem jornal, era um mural de poesias.
Como o sensual sempre me toca, e como era mesmo um belo trabalho da mineira Tânia Diniz, que cansada de procurar editores, resolveu criar sua própria editora, recordo que mandei uma poesia para o Mural e foi publicada, coloquei o mural na parede do quarto, meu pequeno poema ali, penso que o ano era 1.999.
Agora Tânia me convida a fazer parte do projeto que vai comemorar os 18 anos do mural "Mulheres Emergentes". Dezoito mulheres escritoras serão editadas este ano sob o selo "ME" de Tânia Diniz. A festa deve rolar em Belo Horizonte em agosto, tenho a alegria de partilhar desta festa.
O livro?
"A ÚLTIMA CHUVA"
sobre o trabalho de Tânia Diniz