Sunday, March 30, 2008

CONFLUÊNCIAS

Uma antiga lenda da Índia nos recorda a existência de um rio, cuja afluência não se pode precisar. No final seu caudal se torna circular e começa a ferver. Uma desmesurada confusão se observa em seu acarreio, dessemelhanças, planuras, concorrem com diamantinas simetria e com coincidentes ternuras. É o Purana, que tudo arrasta, parece estar sempre revolto, carece de análogos e de aproximações. No entanto, é o rio que vai até as portas do Paraíso.
JOSÉ LEZAMA LIMA- pequeno fragmento do ensaio - Confluências.
A dignidade da poesia (Ática ed.)- trad. Josely Vianna Baptista

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