Wednesday, May 18, 2011

Provocações com Luis Serguilha



Meu amigo Luis Serguilha em um lugar que é a cara dele. No programa do Abujamra. Ontem fui abraçar meus queridos amigos e ler poesia na noite fria. Não pude ver Provocações. Vi agora,  o programa está no site da TV Cultura.
Uma pausa para falar de poesia, como ontem com a Marilda Confortin e o Ivan, tirou-me do ninho quente onde vivo puglada ao útero amado do verbo. Ando reclusa e nunca fui tão lúcida quanto ao que desejo de mim. O que desejo de mim é nunca romper este cordão que me nutre. Cá estou a escrever e escrever e minha mãe é a Palavra. Então todos os muros explodam, ou fundam-se com as heras raras. Eu estou cumprindo o vaticínio da infância e tudo o que cerca é mola propulsora. Isto remete ao que Serguilha disse ontem - Eu não escrevo para ninguém eu escrevo para o outro de mim mesmo.


La nave va...

  As palavras rolavam na grama e molhavam o chão com o desejo enrustido. As palavras eu as colhia e as bebia e depositava entre as coxas o f...