"Em Marte Sem Passaporte"
Poesia
Bárbara Lia & Thomas Gabriel
40 páginas
Edição independente
Meu único livro em parceria nasce de um antigo desejo de imprimir os poemas que meu filho Thomas escreveu aos treze anos. É um projeto que envolve três gerações: eu, meu filho e meu neto (Arthur), sobrinho do Thomas e filho da minha filha Tahiana.
Estou muito feliz com este livro, edição independente, sob demanda. O livro não está mais disponível. Através de um projeto coletivo e vendas aos mais próximos, será meu livro com menos exemplares, ao lado de "Tem um pássaro cantando dentro de mim".
50 exemplares.
Agradeço a quem se colocou ao lado para tornar possível editar este pequeno livro.
O título do livro
Quando penso em um planeta que me seduz, penso em Marte. O título do livro é uma ideia antiga, pela assimilação de que o poeta é mesmo quem habita "outras esferas".
Meu neto Arthur é um exímio desenhista. Uma tarde ele me mostrou um desenho do planeta Marte e disse:
— Vovó... Eu acredito que os primeiros homens em Marte serão os norte-americanos.
Ele mostrou o desenho e tive certeza naquele instante que já existia o título e a capa do livro, sem que combinássemos nada. São as sincronias que a Poesia traz.
Os Poemas
Meu filho Thomas escreveu um livro de Poesia aos treze anos, ele deu o título de - Ventos do Labirinto. Não coloquei o título nesta edição para que possa ser editado no futuro com todos os poemas escritos por ele. Sempre quis editar os poemas dele. O tempo passou. Quase vinte anos depois da participação dele na oficina Sarah Sal, do poeta Fernando Karl (in memoriam), quando ele escreveu uns quarenta poemas e, ao estilo de Rimbaud, nunca mais escreveu poesia. Separei treze poemas do Thomas para este projeto. Meus poemas são em número menor por haver escolhido um poema longo (Contra a morte da luz) que escrevi como uma espécie de premonição da chegada da pandemia e de vários acontecimentos atuais. Traz uma referência ao poema que Dylan Thomas escreveu ao seu pai: Do Not Go Gentle Into That Good Night . O famoso poema de Dylan Thomas que está no filme Interestelar. Ele combina com pessoas deixando nossa Terra árida rumo ao Espaço misterioso.