Friday, September 28, 2012
pressa de mentir
Imagem comeunpratofiorito
O amor
nunca foi
e não deu
em nada
resta no ar
esta cantiga
com pressa
de mentir
Bárbara Lia
O amor
nunca foi
e não deu
em nada
resta no ar
esta cantiga
com pressa
de mentir
Bárbara Lia
chanson
qualquer roupa
depois do amor
é lixa áspera
a arranhar
a pele beatificada
pela hora sacra
Bárbara Lia
Thursday, September 27, 2012
A poeta do sol nascente
Assai - Situada no Norte do Paraná. Minha cidade natal. Meu nome e local de nascimento em junção poética traz uma espécie de personagem: A Guerreira do Sol Nascente.
Quando era garota e procurava o significado de meu nome eu encontrava - Estrangeira. Com o tempo mudaram o significado do meu nome para Guerreira. Achava Estrangeira mais poético, pendendo para um filme de Arte. A estrangeira. Seguido por Lia, meu nome assinalou o meu martírio. Naqueles tempos Lia significava - Aquela que tem olhos tristes e cansados. Por muito tempo quando eu evocava o meu desejo arquivado de ser escritora eu comentava que minha biografia teria exatamente este título:
- Estrangeira de olhos tristes e cansados -
Lia mudou também para um outro significado pequeno - Ovelha.
Sou contraditória pela escolha deste nome, nasci e cresci assinalada por este vaticínio - Guerreira Ovelha. Ovelha Negra. Há mais de meio século deixei este lugar onde nasci. Nada recordo. Uma única imagem minha que narrei em um texto. Uma fotografia aos três anos de idade. Sim. Minha família sempre foi pobre. Não sei qual o meu rosto primeiro. Não sei nada a não ser as narrativas.
Nasci neste lugar, onde hoje existe um belo portal. Uma cidade colonizada por japoneses. A cidade mudou, estive lá há quase um ano para participar do Projeto de duas professoras do Colégio Barão: Mª Zélia e Rosana. Uma emoção ser reconhecida como poeta, estar em meu lugar e dizer meus versos, levar poesia aos meninos que lá nasceram em outro tempo.
-- pequeno texto de uma provável biografia...
Arigatô, Ramón!
Qual o pai da menina do filme O livro de cabeceira desenhastes
anagramas em minha pele... A palavra Liberdade e os sonhos do sertão que você
cultivou docemente. Arigatô, meu pai. No lugar onde nasci existia a maior
colônia de japoneses do nosso Estado. E tua vida era zen. A minha vida era um
risco. Pequeno traço escuro no papel de arroz – olho de pássaro. Um pequeno
pássaro de papel branco cortando as planícies e misturando-se ao algodão que os
sitiantes plantavam. Era assim nossa Assai. Nada lá é memória para mim, Ramón.
Nada.
Olho para esta foto que é o que restou da minha
vida em Assai. A minha primeira foto.
Esta imagem:
Tenho três anos e estou em uma estrada de chão. Estou
descalça. O vestido é novo. A foto sépia descortina uma roupa clara, simples.
Estou bonita, ainda que descalça. Os cabelos curtos morenos lisos. Uma franja
pequena. Um rostinho delicado. O vestido deixa à mostra a sequela de Pólio. Não
tenho nenhuma foto antes desta, é a primeira. A sacramentar o meu destino.
Estaria sempre só pela estrada da vida. Sépia. Minha vida Sépia. Nem colorida e
nem em preto e branco.
Ramón sempre perguntava a cada manhã quando eu me
sentava para a primeira refeição.
- Teve sonhos coloridos ou em preto e branco?
Décadas se passaram e hoje devo dizer ao meu pai,
onde quer que ele se encontre – Sempre sonhei colorido, mas, quando ia revelar
meus sonhos no Laboratório da Vida a revelação era sempre – Sépia.
Meus sonhos nunca puderam ver a luz dos dias.
Demoravam tanto que ao chegarem até mim não passavam de fotos amarelecidas,
este sépia eterno...
Ainda assim:
Arigatô, Ramón!
O ideograma – palavra – desenhado na altura do meu
coração, cada vez que recitavas os versos de Gonçalves Dias, de Camões...
E quando a noite caia e a casa ficava quieta o teu
vulto curvado sobre uma mesa calculando a distância entre uma e outra gleba.
Gleba, que palavra esta, Ramón? Quando eu ia ao colégio e aprendia o básico,
não sabia a professora que eu tinha um dicionário atado ao meu uniforme de
menina. Que nas noites eu ouvia lendas gregas e lendas indígenas. E que me
contavas sobre a tua vida de menino entre os índios. Eu me assustava só de
ouvir a palavra jaguatirica. O sertão teu era bordado na mata-junta como se um
filme estivesse impregnado e aquela madeira clara fosse o primeiro celulóide a
projetar em uma fictícia tela um reino de águas claras e cipós. A lua clara era
minha amiga, por compreender que ela foi a primeira lâmpada da vida do pai. Cada
vez que ele contava como se atirava de uma escarpa muito alta nas águas do rio
eu sentia o tremor das águas. O dom dele: Com carinho e cuidado me levar ao
caminho que ele havia percorrido e me ensinar a escrever antes mesmo das
primeiras aulas. Era um tédio de abelhas e sapos as aulas da mulher morena no
pequeno Grupo Escolar. Eu já havia escrito hinos em meu coração e já dedilhara
todo o alfabeto da natureza.
Arigatô, Ramón.
Pelas serestas e pela poesia.
O que te leva a ser, dentro de uma metáfora, como o
pai daquela garotinha do filme de Peter Greenaway, que pinta em sua pele anagramas e a partir
desta infância constrói uma escritora.
O que não sabias é que eu teria que sair mil vezes à chuva
para apagar cada história pincelada em meu corpo. Que meu corpo quase viraria
chuva, de tanta chuva.
Tinta negra e jocosa escorrendo cada vez que tive que
apagar um enredo prometido para deixar meu corpo de novo – página branca.
Pura metáfora.
De real mesmo uma impressão eterna – teus lábios em
minha testa.
Quando lembro todas as nossas despedidas dá um nó na
garganta.
O carinho fecundo do teu beijo.
O carinho de cada adeus pousando seus lábios finos em
minha testa, uma reverência eterna.
O beijo do pai era para lacrar a minha mente de ouro.
A sua menina nota dez, que não ia nunca ser miss, nem atleta, nem corredora de
maratona, nem nada... Ia ser apenas a sua enrustida poeta. Embora ele tenha
morrido antes da minha vida tomar este rumo da escrita, ele lia minha alma
sensível e dividia comigo tudo o que sabia. Como quem deposita hieróglifos em
minha alma. Anagramas em minha pele. Um tesouro que eu guardei. Cada palavra.
Cada conto. Cada lenda. Cada estrela que apontou com seus dedos morenos.
Bárbara Lia
The Tale of Genji - Lady Mirasaku Shikibu - 1008
Chapter 23 - The Warbler’s First Song
"Upon the cloudless mirror of this lake, Clear is the image for ten thousand years"
Tosa Mitsunobu Japanese (c. 1434 - c. 1525)
The Warbler’s First Song (Hatsune), Illustration to Chapter 23 of the "Tale of Genji" (Genji monogatari), Muromachi period, dateble to 1509-1510
"Upon the cloudless mirror of this lake, Clear is the image for ten thousand years"
Há alguns anos entrei em uma exposição insólita - A exposição era da loja "O Boticário" e passeava pela História do Mundo - Para falar dos perfumes evocavam livros e lendas. Na Exposição existia uma sequencia de signos de todos os capítulos deste livro - The Tale of Genji - Copiei rusticamente em um caderno que tinha - O símbolo composto por linhas retas em desenhos vários e o título de cada capítulo. Reproduzo o signo do Capítulo 23 e uma ilustração do Capítulo - Uma frase do mesmo Capítulo. O momento de retorno ao encanto deste que é considerado o primeiro romance literário - é cíclico, geralmente em dias frios.
Detalhes sobre o livro neste link:
Aquela Viagem na Colectânea de Histórias Horríveis e Impossíveis
Lançamento em Outubro - Colectânea - Ocultos Buracos - da Pastelaria Studios - Portugal.
Breve coloco o link para a compra do livro e notícias do lançamento.
Aquela Viagem - meu conto que está neste livro - foi escrito em 2009 estava guardado, talvez, para este momento. Depois de Seth (que narra os passos de um serial killer e foi premiado no Concurso - Contos Grotescos: Prêmio Edgar Alan Poe) outro conto com o toque do suspense e do mistério e da certeza de que alguns homens se envolvem em tramas obscuras, em segredos e medos. Este é meu primeiro conto publicado em Portugal. Até o final do ano outra Antologia além do oceano. Seguimos. O canto na garganta e a alma envolvida na aura da Primavera.
Aquela Viagem - meu conto que está neste livro - foi escrito em 2009 estava guardado, talvez, para este momento. Depois de Seth (que narra os passos de um serial killer e foi premiado no Concurso - Contos Grotescos: Prêmio Edgar Alan Poe) outro conto com o toque do suspense e do mistério e da certeza de que alguns homens se envolvem em tramas obscuras, em segredos e medos. Este é meu primeiro conto publicado em Portugal. Até o final do ano outra Antologia além do oceano. Seguimos. O canto na garganta e a alma envolvida na aura da Primavera.
Wednesday, September 26, 2012
A flor dentro da árvore - Bárbara Lia
“Uma migalha de mim”
Teço
Um ego-vidraça
Para que enxergues
Meu Eu
Teço
Uma nuvem lassa
Cortina que
qualquer mão
Atravessa
Teço
Um hímen de fumaça
Sobre a virgem
essência
- tudo o que sou Eu
Bárbara Lia
in A flor dentro da árvore (2011)
Tuesday, September 25, 2012
EXPOSIÇÃO - CÓDIGO COLETIVO em BH
MUSEU NACIONAL DA POESIA
Belo Horizonte - Minas Gerais
munapbr@yahoo.com.br
...
Tel.: (31) 8838-7367
25/09/2012 - 06h às 18h
EXPOSIÇÃO - CÓDIGO COLETIVO de SANDRA SANTOS
Local: Galeria da Árvore - espaço Museu Nacional da Poesia. Parque Municipal Américo René Giannetti.
25/09/2012 - 18h30 às 19h30
ENCONTRO Internacional Terças Poéticas, com a poeta Sandra Santos/RS apresentando Código Coletivo.
Local: Palácio das Artes Av. Afonso Pena.
sobre o CODIGO COLETIVO:
(exposição CODIGO COLETIVO na 6ª Primavera dos Museus)
25/09/2012 - 06h às 18h
EXPOSIÇÃO - CÓDIGO COLETIVO de SANDRA SANTOS
Local: Galeria da Árvore - espaço Museu Nacional da Poesia. Parque Municipal Américo René Giannetti.
25/09/2012 - 18h30 às 19h30
ENCONTRO Internacional Terças Poéticas, com a poeta Sandra Santos/RS apresentando Código Coletivo.
Local: Palácio das Artes Av. Afonso Pena.
sobre o CODIGO COLETIVO:
(exposição CODIGO COLETIVO na 6ª Primavera dos Museus)
Monday, September 24, 2012
Marcos Prado
Bebo o sangue da luna rossa. Bárbara figura vestida de
pele de ovelhas que mal cobre o sexo. Lilith devassa, louca alada e nua escondida em uma roupa de senhora. Não sou esta dama no salão de
chá, cadeiras bordadas de flores da Confeitaria das Famílias. Vomitando asteriscos e
estrelas e dissecando a XV da Federal à Boca Maldita ao lado
de meninos de camiseta Hering branca e óculos de Clark Kent, tomando coca-cola. Na hora do ângelus pisam partituras de ossos e surfam no caos, dominam suas
ondas... Suas pipas são estrelas
inconclusas, com fios esgarçados que eles alcançam da torre da Catedral. Ninguém diria que ferve nas veias um rio vermelho
encharcado de blues, nesta saudade órfã do
triste homem azul. Pode que ele nos espie no canto da confeitaria em um ângulo discreto, com aquele olhar maroto e aquele chapéu escuro.
Pode que ele acompanhe meninos poetas, andando sobre os muros e explodindo em
vida ao nosso lado. A gente pensa que é a brisa de fim de tarde na XV - é sopro de Marcos Prado - Este cara eterno que nos mata de saudade...
Bárbara Lia
Reescrevendo o poema - Saudades de Marcos Prado - que foi publicado aqui
Poesia dedicada ao França e Leprevost, nascida de uma conversa na Confeitaria das Famílias...
Sunday, September 23, 2012
Thursday, September 20, 2012
Amor, inspiração atemporal - Cleberton Santos (Edição de setembro - Germina Literatura)
Sobre - Amar, Verno Atemporal - link abaixo:
http://www.germinaliteratura.com.br/2012/livros_inspiracao_atemporal_por_clebertonsantos.htm
2005
Entrevista a Rodrigo de Souza Leão para o site Germina:
http://www.germinaliteratura.com.br/pcruzadas_abril.htm
Wednesday, September 19, 2012
Em Lisboa
Lançamento Breve, em Lisboa. Meu conto "Aquela Viagem" integra esta Antologia de Histórias Horríveis e Impossíveis - Ocultos Buracos - editada por Pastelaria Studios Editora. No futuro informo o caminho para adquirir o livro e desta vez não posso ir ao lançamento, por enquanto. Portugal é para o futuro, não muito distante, espero...
Monday, September 17, 2012
Ana C.
Tenho medo de perder este silêncio. Vamos sair? Vamos andar no jardim? Por que você me trouxe aqui para dentro deste quarto? Quando você morrer os caderninhos vão todos para a vitrine da exposição póstuma. Relíquias. Ele me diz com o ar um pouco mimado que a arte é aquilo que ajuda a escapar da inércia. Outra vez os olhos. Os dele produzem uma indiferença quando ele me conta o que é a arte. Estou te dizendo isso há oito dias. Aprendo a focar em pleno parque. Imagino a onipotência dos fotógrafos escrutinando por trás do visor, invisíveis como Deus. Eu não sei focar ali no jardim, sobre a linha do seu rosto, mesmo que seja por displicência estudada, a mulher difícil que não se abandona para trás, para trás, palavras escapando, sem nada que volte e retoque e complete. Explico mais ainda: falar não me tira da pauta; vou passar a desenhar; para sair da pauta.
Estou muito compenetrada no meu pânico. Lá de dentro tomando medidas preventivas. Minha filha, lê isso aqui quando você tiver perdido as esperanças como hoje. Você é meu único tesouro. Você morde e grita e não me deixa em paz mas você é meu único tesouro. Então escuta só; toma esse xarope, deita no meu colo, e descansa aqui; dorme que eu cuido de você e não me assusto; dorme, dorme. Eu sou grande, fico acordada até mais tarde.
Estou muito compenetrada no meu pânico. Lá de dentro tomando medidas preventivas. Minha filha, lê isso aqui quando você tiver perdido as esperanças como hoje. Você é meu único tesouro. Você morde e grita e não me deixa em paz mas você é meu único tesouro. Então escuta só; toma esse xarope, deita no meu colo, e descansa aqui; dorme que eu cuido de você e não me assusto; dorme, dorme. Eu sou grande, fico acordada até mais tarde.
ANA CRISTINA CESAR (1.952-1983)
- do livro Luvas de Pelica - Inglaterra, Novembro 1.980
Sunday, September 16, 2012
Manoel de Barros
O Olhar
Ele era um andarilho.
Ele tinha um olhar cheio de sol
De águas
De árvores
De aves.
Ao passar pela aldeia
Ele sempre me pareceu a liberdade em trapos.
O silêncio honrava sua vida
Manoel de Barros
Auto-retrato aos 90
Dulcineia Catadora
La Mirada
Él era un andariego.
Él tenia uma mirada llena de sol
de águas
de árboles
de aves.
Al pasar por el Pueblo
siempre me pareció que era liberdad vestida en trapos.
El silencio le honraba la vida.
http://www.dulcineiacatadora.com.br/home.html
Saturday, September 15, 2012
O livro do desassossego - Bernardo Soares
Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem importância. Faço paisagens com o que sinto. Faço férias das sensações. Compreendo bem as bordadoras por mágoa e as que fazem meia porque há vida. Minha tia velha fazia paciências durante o infinito do serão. Estas confissões de sentir são paciências minhas. Não as interpreto, como quem usasse cartas para saber o destino. Não as ausculto, porque nas paciências as cartas não têm propriamente valia. Desenrolo-me como uma meada multicolor, ou faço comigo figuras de cordel, como as que se tecem nas mãos espetadas e se passam de umas crianças para as outras. Cuido só de que o polegar não falhe o laço que lhe compete. Depois viro a mão e a imagem fica diferente. E recomeço.
- O LIVRO DO DESASSOSSEGO - Bernardo Soares.
Friday, September 14, 2012
Viva!
Não posso publicar o que escrevo, pois vai para um concurso.
Não posso falar sobre o que escrevo. Segundo meu amigo Frei Betto, não dá sorte. Além do mais, acabo delatanto um livro que precisa ficar inédito.
Fico publicando poemas de amor...
Não devo publicar meu poema de amor que está na Antologia - Amar, verbo atemporal - Não acho ético.
Assinei um contrato de cessão de direitos. Fico aqui com o meus versos antigos e nada de novo que eu possa dar aos meus leitores.
Pensei em um blog que criei onde postei algumas poesias do livro - O sorriso de Leonardo - Uma pequena amostra do livro. Poesias ilustradas com Desenhos e Telas de Leonardo da Vinci. Boa leitura! Boa tarde! Estou viva, compondo uma obra. O sol anuncia uma primavera amena. Tudo está em seu lugar.
Thursday, September 13, 2012
Eles falam de amor - Eugenio Montale
Desci um milhão de escadas
Desci, dando-te o braço, ao menos um milhão de escadas
e agora que aqui não estás é o vazio a cada degrau.
Mesmo assim foi breve nossa longa viagem.
A minha dura ainda, mas já não me ocorre pensar
nas conexões, nas reservas,
nas ciladas, nos vexames dos que crêem
que a realidade é aquilo que se vê.
Desci milhões de escadas dando-te o braço
e não porque com quatro olhos talvez se veja melhor.
Contigo as desci porque sabia que de nós dois
as únicas verdadeiras pupilas, ainda que tão ofuscadas,
eram as tuas.
Eugenio Montale
(1896-1981)
Prêmio Nobel de Literatura - 1975
(tradução Equipa "O Ponto de Encontro")
poesia encontrada neste link do site Luso Poemas
Wednesday, September 12, 2012
Subscribe to:
Posts (Atom)
La nave va...
Uma Entrevista na Revista Arte Cítrica n°3
Na página 94 uma entrevista sobre minha vida de poeta na bela edição da Revista Arte Cítrica nº 3: https://drive.google.com/file/d/1PPTZT6...

-
Amedeo Modigliani Paris e um amor Ode de absinto E dança A voz de Piaf acorda As pedras de um beco: “C'est lui pour moi Moi pour lui...
-
Serviço: Lançamento da 2a. Temporada da websérie Pássaros Ruins Data: 11/09/2016 - Domingo Local: Cinemateca de Curiti...
-
Javier Beltrán (Federico García Lorca) e Robert Pattinson (Salvador Dalí) em uma cena do filme - Poucas Cinzas - que revi e voltei a sentir...
-
(Leitura poética de “Trato de Levante”) Livre. O poeta é livre. Canta Neruda com amor revolucionário. Depois que tanto...
-
Louis Garrel _ Cena de "La Belle Personne" de Christophe Honoré "o poeta escreve sobre oceanos que não conhece...
-
F rida inventou um novo verbo para dizer “eu te amo”: Yo te cielo. Rimbaud queria reinventar o amor: L'amour est à réinventer. quiç...
-
É incrível que elas tenham nascido na mesma data, Clarice em 10 de dezembro de 1920 em Chechelnyk, Ucrânia e Emily Dickinso...
-
INSÔNIA Este é o século da nossa insônia Mentes plugadas em telas isonômicas Longe dos mitos e da cosmogonia Dopados de “soma” e ...