A cantata aviva a lembrança. O mar bravio, a barcaça. Velame aflito, clepsidra inaugurando o fim. Adeus aos beijos em tua pele de nácar. Nostalgia, solitude de gelo. A cantata prossegue – cansin lancinante. Vejo a ira impregnada no olhar luzente, fronte pálida. Passos fugindo, tilápia aflita de volta às águas. O meu mundo areal encoberto de brasa. O perfume do sândalo me eleva e a cantata aviva as lágrimas – Anoitece. - Bárbara Lia. photo by christopher campbel |
Sunday, September 04, 2005
CANTATA FUGACE
La nave va...
O CORPO O DUENDE A DANÇA - TRILOGIA - POESIA - BÁRBARA LIA
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