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BÁRBARA LIA & NOIR
foto:
Rebbeca Loise - escritora, fotógrafa e futura jornalista
Lucca Café - Curitiba.
Lançamento do livro de poesias "Noir" (52 p. ed. do autor) em Curitiba e Osasco.
Em "Noir" o eu lírico da Bárbara dá lugar ao profano, e a poesia que as pessoas mais gostaram foi exatamente - Profana.
PROFANA
A cor do amor é branca,
e o amor tem uma covinha do lado direito do rosto
e o amor me olha como alguém
que jamais vai tirar a minha calcinha
e gozar o céu dentro de mim.
O amor sempre vai me olhar
como se eu estivesse num altar de papel.
Para o amor, eu sou uma rima
e rima não tem vagina.
Para o amor, eu sou uma ode
com uma ode ninguém fode.
Eu sou um verso alexandrino
jamais tocado pelo herdeiro deste nome.
Eu sou a palavra, e a palavra, a palavra é Deus.
Deus ninguém come, mas,
será que beber
pode?
BÁRBARA LIA
(NOIR)
PROFANA
A cor do amor é branca,
e o amor tem uma covinha do lado direito do rosto
e o amor me olha como alguém
que jamais vai tirar a minha calcinha
e gozar o céu dentro de mim.
O amor sempre vai me olhar
como se eu estivesse num altar de papel.
Para o amor, eu sou uma rima
e rima não tem vagina.
Para o amor, eu sou uma ode
com uma ode ninguém fode.
Eu sou um verso alexandrino
jamais tocado pelo herdeiro deste nome.
Eu sou a palavra, e a palavra, a palavra é Deus.
Deus ninguém come, mas,
será que beber
pode?
BÁRBARA LIA
(NOIR)