Saturday, June 23, 2007

CONCHA ROSSA
















.

.
.
.
.
.
.
.

Gosto dos sonhos feito filmes.
Peço aos anjos – Não me acordem!
Quero pisar algas, morangos, açucenas.

Leve flanar que só o sonho alcança.
Pensei haver sonhado aquele encontro
e raptei concha rossa naquela praia.

Dorme no meu quarto, na orla
do meu leito. Não foi sonho,
foi céu real. E o céu é eterno.
BÁRBARA LIA
(poesia publicada em abril de 2.004
na Revista Etcetera - Travessa dos Editores)


Ilustração - Ana Luisa Kaminski:
www.luisakaminski.nafoto.net

La nave va...

  As palavras rolavam na grama e molhavam o chão com o desejo enrustido. As palavras eu as colhia e as bebia e depositava entre as coxas o f...