Wednesday, July 16, 2008

Noir

(Gabriela Caramuru, estudande de Ciências Sociais, militante do Psol e uma poeta em flor, lendo NOIR)

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POEMAIL

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Aprendi a fazer aquilo

que deve ser como as donas de casa fazem:

esperar um afeto ao final dos dias.

A trancos e barrancos

vivi uma vida

(mais que o tempo que você viveu)

em burocracia asfixiante,

casamento sem sal

ou açúcar e vida moldada,

que me asfixiava.

Me fazia acordar nas noites

a procurar um caminho,

que me levou

a esta pobreza abençoada

chamada solidão

BÁRBARA LIA

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