Este filme de Guillermo Arriaga lembra 21 gramas e Babel, não poderia deixar de ser assim. Quando a gente escreve, um belo dia constata que estamos contando uma história que se interliga e que dentro de cada enredo tem um enredo único. Os roteiros de Guillermo Arriaga vão sempre abrir o paletó de carne e revelar corações sangrados. Não há tempo para a leveza, mas, há para a poesia. Como diretor de seu próprio texto ele conseguiu cobrir todas as arestas e unificar a trama em um único golpe. Um grande escritor este cara. Um revelador do drama das fronteiras. Fiquei pensando nesta dramaticidade que só mesmo Charlize Teron podia incorporar, com a facilidade que ela tem de vestir a alma dos personagens. O silêncio do inverno aniquilante ficou triste, mas, ficou real. O silêncio do meu inverno acompanhando as alternadas cenas, esta facilidade que ele tem de revelar tudo em polaróides líricas. É um filme para assistir assim, a sós, isolado como um velho trailer que incendeia em uma planície e, finalmente, constatar a inevitabilidade das paixões.
Wednesday, July 21, 2010
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