Esses dias,
eu já não me espanto
com a forma como o mundo me envolve
cada vez que saio para a montanha
e com a melodia infantil, meio mágica,
que o vento me assobia ao andar pela estrada
ao amanhecer.
As coisas hoje são assim.
E quase toda noite, eu conto as estrelas
e sempre encontro o mesmo número delas;
e quando as estrelas não aparecem para serem contadas,
eu conto os buracos onde elas deveriam estar.
E vou concluindo que não vale a pena
passar o tempo lembrando daquilo que dói.
Pensamentos assim são como aqueles velhos boleros
onde acontece uma porção de coisas
mas o refrão vai se repetindo sempre,
mesmo onde ele não combina.
GIL BRANDÃO
http://meuparedro.wordpress.com/
Wednesday, February 09, 2011
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