A trilha sonora é linda. Algumas cenas lavadas por neblina, ou por uma espécie de - matéria do sonho - uma nitidez escassa que enlaça em uma aura encantatória. A certeza ao final de Carol é que não mudou quase nada a forma como o mundo age, neste desnível de olhar, onde os homens tudo podem e as mulheres quase nada. A salvação é o que o amor ainda brota, apesar de tudo, em longos olhares, estes que duram 5, 4, 3, 2, 1 segundos... E neste instante tão mínimo na régua do tempo, dá para desvelar um mundo. Carol é para os que já mergulharam - um dia - no olhar do amado (a)... único espaço maior que a palavra... Sempre bom ver Cate Blanchett, incrível neste filme de Todd Haynes... um oásis meio ao caos.
Sunday, March 20, 2016
La nave va...
UMA POESIA
"Ela e a tela: A tela é ela" é um poema publicado nos livros Forasteira(2016), L'amour me ravage (2019) e Carta ao Mundo (20...
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Amedeo Modigliani Paris e um amor Ode de absinto E dança A voz de Piaf acorda As pedras de um beco: “C'est lui pour moi Moi pour lui...
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Javier Beltrán (Federico García Lorca) e Robert Pattinson (Salvador Dalí) em uma cena do filme - Poucas Cinzas - que revi e voltei a sentir...
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Louis Garrel _ Cena de "La Belle Personne" de Christophe Honoré "o poeta escreve sobre oceanos que não conhece...
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É incrível que elas tenham nascido na mesma data, Clarice em 10 de dezembro de 1920 em Chechelnyk, Ucrânia e Emily Dickinso...
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INSÔNIA Este é o século da nossa insônia Mentes plugadas em telas isonômicas Longe dos mitos e da cosmogonia Dopados de “soma” e ...
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(Leitura poética de “Trato de Levante”) Livre. O poeta é livre. Canta Neruda com amor revolucionário. Depois que tanto...
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F rida inventou um novo verbo para dizer “eu te amo”: Yo te cielo. Rimbaud queria reinventar o amor: L'amour est à réinventer. quiç...